quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

RESULTADO DO SORTEIO: BLOGAGEM COLETIVA+PERSÉPOLIS

Pois bem, e chegou a hora de encerrar o ciclo: BLOGAGEM COLETIVA, ou seja, enfim, chegou a hora do resultado do sorteio.

Como já havia dito, usei a tecnologia do papelinho, tentei fazer todos mais ou menos do mesmo tamanho.

Coloquei em um saquinho:

Chamei Rafa, como era 12:00, ela já tava dormindo, se arretou comigo (arretar = um pouco mais que irritar), mas pegou o papel:
Altamente sonolenta, tirei uma foto da cara dela, mas fiquei com medo de ser morta em seguida receio de que ela não aprovasse a exposição de sua imagem aqui!


 Fez a graça e foi dormir de novo!!! Enfim, irmãs mais novas podem ser úteis!!!


E a M@myrene foi a sorteada!!!

E assim, um ciclo se encerra e outro se abre \o/ Vamos embora então, obrigada a todos e todas \o/ Foi uma experiencia ótima e que venham mais como essa pelos anos a fora!!!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Desesperança, esperança e mudanças...

Nos últimos dias eu estive sofrendo de um mal terrível, especialmente para quem é educadora... um mal chamado DESESPERANÇA.

Desesperança é como uma doença que vai e vem e quando ela vem  a tendência é ela se alastra por todo seu corpo e mente intoxica meus sonhos, rouba o azul do céu e o calor do sol, é terrível!!! Terrível especialmente porque sou uma pessoa idealista, trabalho com educação e gosto do meu trabalho, mas ele perde todo o sentido se eu não tiver esperança que a mudança é possível, que haverá um amanhã melhor que o hoje, que algo vai mudar e que no fim haverá alguma luz a iluminar os que estão no túnel.

Sem esperança não faz sentido EDUCAR, acordar cedo, enfrentar o mal humor matinal, as dificuldades da vida, a desigualdade e tudo o mais e eu estava um pouco assim, sem sentido, me sentindo como Cazuza: 

"Cansado de correr
Na direção contrária
Sem pódio de chegada ou beijo de namorada"

Mas, a Aleska propôs essa ideia de falar sobre esse tema e eu abracei, com esperança ou sem esperança EDUCADORA também é uma daquelas coisas que vc é e pronto, não é algo que vc deixe de ser um dia, sou educadora e tenho responsabilidades e uma delas incluí não desperdiçar uma oportunidade de problematizar a realidade e convidar outras pessoas a fazerem o mesmo.

E enfim, o resultado da Blogagem foi tão bom, foi tão mais amplo do que eu esperava, foi uma experiência tão maravilhosa, tanta gente pensando a respeito do assunto, multiplicando idéias pela rede... tocando em um assunto complicado que é como a Jussara me lembrou tão lindamente em um comentário: "É falando sobre o assunto que combatemos preconceito.".

E o tema continua circulando no folego da blogagem, hoje vi o post da Georgia do Saia Justa em que la conta sobre uma escolha que ela fez em relação a seus filhos que é no mínimo inspiradora, deixo aqui o link. E a postagem da Renata C. no Uma Esposa expatriada onde ela também fala do tema, link aqui.

É claro que eu sei que isso não muda o mundo, mas me dá um pouco mais de esperança na possibilidade de mudança, é como se no concreto brotasse uma mudinha de qualquer coisa verde capaz de iluminar os olhos de uma criança que passa e de fazer alguém sonhar... E toda mudança começa com um sonho.


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sem palavras: Blogagem Coletiva

Tarde quente de Domingo, estou eu aqui altamente sem palavras, o que posso dizer que mostre minha gratidão a todos e todas que participaram da nossa ideia, que toparam o desafio de falar de um tema que não é nem um pouco leve, que é difícil e trás consigo um quilo de questões complicadas demais... tanto que muitas e muitas vezes preferimos silenciar e seguir em frente dando uma de doido, sem ver, sem comentar, sem questionar?
   
Eu e Aleska tivemos um grande sábado \o/ Não só marcado por grandes postagens, mas por comentários maravilhosos, incriveis, que valiam por muitas postagens \o/ Inesquecivel!!!

Aprender novas coisas, rever conceitos, emoção, superação, acho que vi de tudo, cada postagem trouxe um elemento novo ao debate que ficou a cada colaboração mais e mais amplo.. Indo desde a discussão a respeito de um preconceito ao contrario que faz com que as pessoas pensem que deficientes físicos são incapazes ou coitados, passando pela possibilidade que o fazer artístico tem de integrar pessoas diferentes ao convívio social, chegando a necessária lembrança de que a escola hoje muitas vezes se encontra despreparada para receber o aluno cego, cadeirante, surdo etc... e que a professora tem que "se virar nos trinta" para vencer o desafio que é a "Educação Inclusiva"

Foi tudo muito agradável, a blogagem terminou sendo uma experiência muito doce, inesquecivel.

Durante a semana estarei fazendo o sorteio do livro entre os participantes da blogagem, uma vez mais digo obrigada a todos e todas eu queria dar a vocês "o céu meu bem e o meu amor também"!


sábado, 5 de fevereiro de 2011

Blogagem Coletiva: Possibilidades para inclusão de portadores de necessidades especiais!

A idéia de fazer essa blogagem coletiva não foi minha, essa idéia foi da Aleska, mas eu topei pq o tema me interessa, ia escrever um texto e falar sobre uma das pessoas que mais amo no mundo, uma menina linda de 18 anos que luta muito pela vida, a Thalita, que é mais que é uma  prima, ela é minha amiga .

Thalita é uma pessoa incrível, ela é uma heroína, tem dificuldade para andar, falar e alguma dificuldade cognitiva também, mas ela é dura viu, vence todo dia um leão e pratica esporte (capoeira), faz fisioterapia, fono, estuda na escola formal e enfrenta os preconceitos sem perder a ternura.

Outro dia alguém da minha família questionou: "Pra que essa menina vai a escola?". Bem, a resposta óbvia é também curta: é porque é direito dela, não é um favor, ela tem direito a educação de qualidade condizente com as necessidades dela!

E sim o que a Adriana do "CAIXINHA DA ADRI" escreveu expressa bem o motivo pelo qual eu defendo a pertinência da educação especial, por uma questão de sorte eu tive contacto com o texto antes do dia da postagem e pedi a ela para postar aqui hoje, nele ela fala sobre o exemplo do "Eduardo" que serve muito bem para dizer que ser portador de necessidade especial não tem nada haver com ser incapaz.



Sucesso, apesar da deficiência: é possível?


Antes de casar e morar fora do Brasil eu queria dar um novo rumo à minha vida e comecei uma segunda faculdade, a de Direito. Havia um colega que fazia apenas algumas disciplinas, mas cuja presença era marcante; vou chamá-lo de Eduardo, para preservar a sua privacidade. Ele era deficiente físico: sua mãe teve problemas no parto e ele nasceu com uma deformidade nas pernas, mas o seu intelecto era perfeito.

As pessoas o olhavam com um misto de pena e distanciamento, pois o seu aspecto, à primeira vista,  assustava  realmente. Ele não podia se locomover sem a ajuda das muletas e a maioria das suas provas tinha de ser feita oralmente, pois não coordenava bem o braço direito.

Com o tempo, fui conhecendo-o melhor já que, pela sua dificuldade em copiar as matérias, ele pedia os meus cadernos emprestados. Conversávamos sobre diversos assuntos, então fiquei sabendo que era filho único, que o pai os havia abandonado, que a mãe o criara sozinha, com muita dificuldade, fazendo serviço doméstico, e que ele cursava somente 3 matérias das 6 da grade curricular porque era o que podiam pagar. Era admirável o modo com que lidava com tudo isso, sempre sorridente, e de bom humor!  E, como se não bastasse tudo isso, ele era letrista de músicas folclóricas! Tanto humanismo em um corpo tão frágil!

Quando li a proposta de postagem das donas do blog entrei em contato e perguntei se poderia escrever sobre uma pessoa que, para mim, foi um exemplo de vida. Já que não tenho mais nenhum contato com deficientes físicos nem com seus cuidadores. Elas concordaram, então aqui compartilho com vocês a bela história do Eduardo.  Não tive mais notícias dele, não sei continua a faculdade, mas, com certeza, ainda não a concluiu. Porém, nem isso o incomodava pois, em suas próprias palavras, “É só uma questão de tempo, eu vou devagar, mas vou,  um dia desses eu chego lá!”

Um abraço,

Adri
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Recife, 08 de Julho de 2011.


Na época dessa blogagem eu era uma pessoa inexperiente com blogagens colectivas, ainda sou, mas era mais, então não coloquei todos os links dos posts das pessoas que participaram dessa aventura comigo!


Eu sei, pode me chama de burra, eu mereço!

Agora estou tentando fazer esse esforço, lentamente vou buscando post por post para deixar aqui o linck:


ESCOLA VIRTUAL PARA PAIS

CURSO LIBRASNET 

SONHOS, TEORIAS E PALAVRAS:  PARTE 1 e PARTE 2 

DESCONSTRUINDO A MÃE


LOST IN JAPAN


M@MYRENE

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Nutrir, mas não só de leite!

 

 Nutrir a criança? Sim.
Mas não só com o leite.
É preciso pegá-la no colo.
É preciso acariciá-la, embalá-la.
E massageá-la.

É necessário conversar com a sua pele,
Falar com suas costas
Que têm sede e fome,
Como sua barriga.

Hoje realmente a vida recomeça a pegar no tranco, a voltar a seus eixos normais... O ano letivo teve sua abertura oficial, começamos com formações, as crianças ainda não voltaram a sala de aula, mas a parte meu mau-humor de segunda, o ano já começou bem para mim, afinal começou com esses versos de Frédérick Leboyer que reproduz tudo o que eu acredito quando o assunto é o cuidar na educação infantil!

Isso é o melhor do cuidar, é ser grudenta, pegar no colo, cheirar, amassar, brincar, falar com as costas da criança, sentir aquela pele deliciosa nas mãos, segurar aquele milagre feito carne e andando no meio de nós, obviamente que eu sou infinitamente menos delicada que essa pessoa que está na foto, mas as crianças gostam táh! 

O importante é sentir TUDO, viver tudo, sorrir muito com os pequenos, aproveitar que os problemas podem ser resolvido com um pouco de colo, dengo, uns cheirinhos, poucos apertinhos e  "táh bom tia!" com aquele sorriso de gente sem vergonha e aquela voz doce.

Eu sei que eu exagero um pouco, mas se exagero é porque sei que quando o assunto é amor é sempre melhor dá demais do que de menos e quem me dera que eu pudesse aliviar as dores de metade dos meus entes queridos simplesmente colocando eles no colo, dando uns cheiros, uns apertos e eles dissessem: "Táh bom Jaci, passou!", o mundo seria bem mais fácil, eu dormiria muito melhor e infelizmente a verdade é que eu não consigo resolver nem meus problemas...  Logo, só me resta curtir meus bebes...
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P.S.: Não gosto de dar conselhos as  mães, pq elas acham sempre que nós não sabemos de nada, mas, se por acaso vc tem filhos, se eu fosse você ia aproveitar cada minuto, cada segundo possivel nutrindo ele de todo carinho do mundo \o/ Eu sei que educar não é só isso (ah, se sei!), mas tocar, cheirar, apertar é a melhor parte, curta isso!