sábado, 31 de outubro de 2009

Um poema de amor...

Faz muito tempo que eu não escrevo nada, acho que as teias de aranha já se acumulam pelos cantos desse meu diario virtual, não sei se falta tempo, inspiração ou mesmo determinação para escrever, aiai... talvez eu não seja determinada o suficiente para manter esse lugar no minimo usado... mas hoje rompi essa continuidade,li esse poema e deu vontade de postar...

E como vem lá vem cá eu falo de amor, a eterna inquietação humana, como isso me inquieta, como essa ausencia me inquieta... aiaiaiai...

Vá lá, li esse poema e achei muito lindo... muito intenso!!!


VOCÊ

Devagar, tímido, desajeitado, quase sem falar,
se aproximando aos poucos me fez te notar,
e sem que eu percebesse já fazia diferença,
tornou-se impossível não sentir tua presença.

Meu peito começou a vacilar, descompassado,
arritmia do coração, já tão desacostumado,
fiquei perdida em meio a sentimentos loucos,
sem entender o que me acometia aos poucos.

Então segui, fingindo indiferença, sorrindo,
tentando ignorar o óbvio, eu estava caindo...
tuas garras vinham em formato de palavras doces,
marcando território em versos encantados de amores.

Deitada e só, procuro no teto uma estrela amarela,
elas não podem entrar, meu peito insano se rebela,
enquanto dormes em tua cama quente de jasmim,
me desfaço em pensamentos de tê-lo aqui, em mim...

Da vontade não saio incólume, quero sem demora,
meu corpo implora que tomes conta de tudo agora,
preciso desesperadamente... Perturbadora ansiedade,
e tu não te demoras, conhece a minha necessidade,

Não te negas a nada, és meu, me oferece tudo,
chega até mim, e me mostra o melhor do mundo,
me entrega teu amor, toma o meu, sem pedir licença,
não importa, és meu porto, meu céu, minha crença!!

Quando se vai, deixa tudo em mim, entranhado,
teu suor, teu cheiro, o atrito do teu corpo molhado.
Leva consigo a minha alma, meu coração, o meu rosto,
a minha vida, minhas lágrimas e na tua boca o meu gosto...

A mim só resta sonhar e chorando de saudade esperar,
o dia em que te verei voltando, para sacramentar,
me mostrando teu sorriso lindo, malicioso, leviano,
olhando no fundo dos meus olhos prá dizer: eu te amo!!

Natalia Luksys

Disponivel em: http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20091030130937AA4jUdq. Acessado em 31 de outubro de 2009

Disponivel também em: http://nataliaemversoeprosa.blogspot.com/ Acessado em 31 de outubro de 2009.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Terry Pratchett é um gênio!!!!

"se você confiar em si mesma...
– Sim?
–...e acreditar nos seus sonhos...
– Sim?
– ...e seguir a sua estrela... [...]
– Sim?
–...ainda assim vai ser derrotada por pessoas que gastaram o tempo delas dando duro, aprendendo coisas e que não foram tão preguiçosas."

Se for para...

Pelos corredores da net, vagando aqui e ali, me deparei com esses versos... achei interessante, e como ultimamente venho fazendo desse espaço um tipo de diario virtual... então me dou ao direito de dizer que Se for para...


Se for para esquentar que seja o sol;
Se for para enganar que seja o estomago;
Se for para chorar que seja de felicidade;
Se for para roubar que seja um beijo;
Se for para mentir que seja a idade;
Se for para perder que seja o medo;
Se for para cair que seja na gargalhada;
Se for para ter guerra que seja de travesseiros;
Se for para ter fome que seja de amor;
Se for para ser feliz que seja para sempre!

Isabella Maria

Disponível em: . Acessado em 15 de setembro de 2009.

E a proposito, quando vc estiver em um lugar alto lembre-se do dessa passagem de um livro de Terry:

"-Tenho medo do chão.
- Queres dizer alturas.
(...)
- Eu sei o que quero dizer! O que nos mata é o chão!"
Terry Pratchett

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O amor, afinal o que é isso??!?!?!

O amor é um tema que sem dúvida levanta muitos questionamentos, "o amor tem mil formas" já dizia o poeta, e se não todos ao menos muitos de nós buscam o amor, mas quantos de nós realmente encontra? Essa é uma pergunta difícil de responder...

As vezes as pessoas encontram e então o desperdiça, alguns de nós humanos sedentos por amar e ser amados desistem no processo e deixam de procurar por preguiça ou medo, uma amiga um dia desses me disse: "para amar não podemos ter medo ou preguiça", falo por mim quando digo que tenho preguiça, mas o medo é maior que a preguiça...

Mas essa coisa de amor, será... Essa coisa, sentimento, sonho, realidade que tantos procuram. Será que o objeto dessa busca humana não faz parte apenas do universo de sonho criado pela literatura romântica do século XIX???? Andando pelos descaminhos da História a gente vez ou outra se depara com esse debate, o amor, o que é o amor como um discurso e ai eu me pergunto: "Será que o amor romântico é só uma mera invenção burguesa?"

Uma invenção irrealizavel, inalcançável, irreal, como a Idade Média de Walter Scoot e o meu doce Evanhoé, sonho de infância (eu sei eu era uma criança estranha, quem já leu esse livro certamente vai pensar isso)... Evanhoé, os homens maravilhosos dos romances da Nova Cultura, o príncipe encantados dos contos infantis e dos filmes de Walt Disney, os homens do século XIX dos romances de Jane Austin, uma autora que amo, (um dia ainda posto algo decente sobre ela e os seus romances!), e até mesmo o galante vampiro em um volvo prata que aquece os corações de adolescentes e mesmo mulheres adultas criado por Stefany Meyer em sua série Crepúsculo...

Aliás, essa serie é um capitulo a parte, pq Meyer constroe um herói moderno voando baixo em um carro de luxo com todas as caracteristicas de um herói do século XIX, Edward parece ter saído de um romance do século XIX e pasme, as mulheres do século XXI adoram isso, ficam bobas e sim, querem isso para si... Assustador, não, apenas um indicio de alguma coisa, que eu decididamente não estou a fim de pensar a respeito...

As vezes o amor parece ser um tesouro a ser encontrado no fim do arco-íris, mas será que é possível mesmo encontrar esse tesouro, será que o arco-íris tem algo mais a oferecer que uma vista bonita, ele seria apenas um fenômeno óptico e o amor uma construção discursiva?

Hum... "mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima não uma solução" já dizia Drummond, o que tenho certeza é que o amor inspira canções, versos, textos discursivos, bobagens afins como essa que escrevo nesse espaço obscuro da net, pouco visitado e solitário que funciona muito mais como um diário do que como qualquer coisa... ai... ai... ai...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Por que mesmo quando estamos desiludidos continuamos procurando um amor???

Vivo me perguntando isso, pq nunca desistimos, aliás, pq eu nunca desisto, eu acredito no amor, no amor em todas as suas formas, me recuso a não acreditar nele, me recuso a aceitar que o amor que une um homem a uma mulher pode não existir, nunca algum dia eu encontro por ai, vai saber!!!

No mais, encontrei essa poesia em um dos espaços da net que frequento, o Yahoo PR! Um espaço legal com pessoas legais, fabulosos desconhecidos que conhecemos cobertos por pseudônimos e que de repente se tornam nossos confidente, amigos íntimos, conselheiros amorosos, objectos de nosso amor, um belo dia vc se pega pensando nessas pessoas e chega a incrível conclusão de que também elas são suas amigas, uau!!!

Mundo louco, pós-moderno, virado pelo avesso, onde a pessoa que está a milhares de quilômetros de distancia está mais próximo emocionalmente que as pessoas geograficamente próxima...

Mas, a parte isso, esse poema chegou a mim e eu achei ele incrivelmente delicioso, um príncipe em busca de uma princesa, bem pq esses príncipes não me encontram ein??? hehehehehe... É um alivio encontrar alguém que ainda ache que esse mundo tem jeito!!!!!


"Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar, sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um,
O meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo,
Que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer,
Eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor."