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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

"O Minotauro" de Monteiro Lobato


Comecei a ler Monteiro Lobato com nove anos, quando minha vizinha ganhou edições de "Caçadas de Pedrinho" e "O Saci" do patrão dela e me emprestou. Naquela época achei uma leitura muito divertida, gostei muito de acompanhar as aventuras de Pedrinho mata adentro, quis ser Pedrinho, procurava um Saci dentro de todos os pequenos redemoinhos formados por folhas de árvores da vida. Quando encontrei na 5ª Série, atual 6º Ano, um vol. de "Os 12 Trabalhos de Hércules" na biblioteca da escola e fui lá ler novamente.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Sereias Existem!


A verdade dos fatos é: não sei o que escrever aqui nesse momento, no entanto, é urgente guardar nessas paginas essa imagem e algo sobre ela.

No auge dos meus 32 anos, totalmente fora de forma, a Aleska me desenhou saindo do mar e estou me sentindo meio sereia e meio irreal. Nunca imaginei algo assim. Estou tão grata, tão emocionada. Essa imagem foi feita a partir de uma foto tirada por Claudineia há um mês atrás quando fomos a São José da Coroa Grande, uma cidade litorânea de Alagoas, para comemorar o aniversário da sobrinha dela, Monique. Foi um dia memorável, como todos os dias que passo com Claudineia e sua família costumam ser, e agora tenho desse dia.

Obrigada Aleska por esse Atlântico de felicidade que você me trouxe hoje, por essa sensação de ser também eu uma sereia, afinal:

"Sereias Existem.
Suco de Caixinha Sem Conservantes é Mito."

sexta-feira, 9 de março de 2018

Dias imensos, Lua, Café, Ratos, Alturas, Bolo e um Presente em 8 de Março de 2018


Meus dias tem sido imensos. Parece que mil coisas conseguem acontecer a todo instante e definitivamente desisti de prever o próximo movimento. Adotei recentemente a estrategia de viver um dia por vez, mas no ritmo atual vou acabar radicalizando e vivendo um instante por vez. Não tem sido raras as vezes nas quais me pego ao fim do dia vivendo algo inimaginável as 4:30 da manhã. Aliás, já que citei o horário no qual acordo, as vezes até o céu da madrugada me prega peças.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

A paisagem da janela enverdeceu lá no Agreste...


Essa foto foi tirada da beira de uma janela, não parece, mas ela já apareceu nesse blog. Ela chegou aqui em março do ano passado quando eu voltei de uma visita aos parentes de minha amiga Claudineia lá Lagoa do Ouro (localizada no Agreste de Pernambuco) trouxe ela comigo, mas nessa ocasião tudo estava muito diferente.

domingo, 8 de outubro de 2017

O Museu do Cais do Sertão pelos olhos de quem é do Agreste/Sertão

Em Recife existe um museu chamado "Cais do Sertão" no qual,  segundo o próprio site institucional, se pretende, com recursos de tecnologia inovadores, automação e interatividade, além da leitura generosa de cineastas, escritores, artesãos, artistas plásticos, artistas visuais e músicos de todo o país, apresentar os fortes contrastes que marcam a vida nos sertões nordestinos, proporcionando aos visitantes uma experiência de imersão nesse universo.

Em Janeiro de 2017 levei minha amiga Claudinei para visitar o espaço no qual a memória de seu povo é exposta a população de Recife e Região Metropolitana assim como a dos turistas que visitam a cidade. O resultado dessa visita está escrito abaixo em um relato desconcertante da própria Claudineia:

quinta-feira, 2 de março de 2017

Agreste...


Reza o dicionário que Agreste é uma palavra que vem do latim agrēstis podendo ser utilizada como um adjetivo de dois gêneros e também um substantivo masculino. O adjetivo se refere aos campos; silvestre, selvagens ou o que contraria convenções citadinas; não cultivado, rústico, caracterizado pela aspereza, rigor, grosseria. Já o substantivo masculino se trata de uma zona fitogeográfica do Nordeste do Brasil, próxima ao litoral, entre a mata e a caatinga, de solo pedregoso e vegetação xerófila.

Nesses dias de Carnaval a Região fitogeográfica Agreste situada no estado de Pernambuco foi meu destino e pelo muito que amo essas terras de campos áridos, rústicos, ásperos e rigorosos sempre fico tentada a não deixar esses momentos passarem sem um registro.


Não é que eu não ame Recife, eu amo, mas além do litoral, longe da influência do mar tudo é tão diferente... Da forma como o sol esquenta nossas cabeças ao chão no qual pisamos, tudo é outro mundo. Um mundo mais solido no qual a areia da lugar a rocha e as pessoas parecer ser mais fortes e mais resilientes feitas de uma fibra mais difícil de ser romper, uma fibra agreste.


É difícil até escolher palavras para falar das pessoas do Agreste e do Sertão, pois vivendo no limite entre o muito pouco e o quase nada elas conseguem receber quem chega com uma generosidade difícil de acreditar.


Atualmente o interior do Nordeste enfrenta talvez a maior seca dos últimos cinquenta anos... É uma situação terrível, não só as plantações minguam como o gado seca ao sol. Ao longo das estradas não é raro encontrar carcaças de bois e bezerros secando a míngua. Qualquer que seja a crise que os habitantes da cidade passem nos últimos tempos me parece que lá é pior e mais difícil, mas incapaz de tirar a capacidade dessas pessoas de acolher quem chega com sorrisos, abraços e histórias.


Vez ou outra Claudineia me arrasta para visitar o povo dela e invariavelmente me emociona a forma como sou recebida, acolhida e respeitada. Nunca deixo de me impressionar como, mesmo envolvidas em um tecido de dramas, dificuldades e escassez, as pessoas não esquecem de serem gentis, acolhedoras e honestas em seus afetos.

Mais uma vez minhas andanças por esse mundo do Agreste beirando o Sertão foi repleta de aprendizados, abraços, sorrisos e bons momentos... Só agora mesmo, repassando as lembranças das nossas aventuras, analisando os momentos, não encontrando palavras adequadas para descrever as coisas e me perguntando o quanto esse post vai ficar sem um sentido claro, me bate vontade de chorar...


O Agreste, com sua natureza árida e pessoas fortes, consegue ser didático e lúdico ao mesmo tempo. São das coisas que abraçam enquanto ensinam sobre a importância de não cair e desmontar ou sobre como vez ou outras nós precisamos inventar truques para enganar a dor enquanto esperamos a próxima chuva no meio da maior seca de nossa história.

domingo, 11 de maio de 2014

Lagoa do Ouro, Bar Argentino e Rafael [Desafio 12 Lugares #04]

Lagoa do Ouro é uma cidadezinha do Agreste Pernambucano, fica há umas boas horas de distancia de Recife, não tem nenhuma grande atração turística e eu jamais teria ido parar lá se não fosse a interferência da minha querida amiga Clau.

Só para constar, os convites de Clau são os mais irrecusáveis e imprevisíveis do mundo. Apesar dos planos dela serem meticulosos, mil e uma coisas inusitadas tendem acontecer e as coisas nunca saem como previstas. Não é a toa, independente da distancia e do tempo planejados para a viagem, ela SEMPRE leva roupa suficiente para passar uma vida no lugar.

Dessa vez nossa aventura rumo a uma simples alegre visita ao pai dela em Lagoa do Ouro virou um café da manhã na casa da irmã dela, com direito a palestra sobre como se produz achocolatado de caixinha; um almoço na casa da mãe do marido da irmã dela, no qual eu fui convidada para o casamento do irmão do marido da irmã da Clau ; um jantar com direito a ternas emoções com o pai dela; culminando com um fim de noite em um bar argentino em pleno Agreste pernambucano. Como podem ver, meu amor por Clau não é gratuito, ela me mete nas aventuras mais deliciosas do mundo.

Visitar cidade do interior de pernambuco é uma delicia e um tormento. Invariavelmente eu sou muito bem recebida nesses lugares no qual tudo fecha na sexta-feira santa, a internet não funciona, se anunciam mortes em carros de som e as pessoas se conhecem pelo nome e árvore genealógica.

As pessoas de Lagoa do Ouro são de uma simplicidade acolhedora, me abraçaram literalmente e contaram algumas de suas histórias. Mesmo agora, ainda me pego pensando em algumas das palavras que ouvi por lá.

"A pessoa tendo saúde e paz é rico."
"A gente tem por obrigação tratar todo mundo bem, mas não de querer bem a todo mundo. Nem todo mundo merece 'mão no ombro'."
Aliás, eu estou até o presente momento apaixonada pelo pai de minha amiga, um ser humano de uma especie em extinção, capaz de sair um pouco antes do cair da noite só para providenciar bananas para o meu jantar em plena "Sexta-feira Santa". Nem meu pai faz isso!

Essas pessoas que vivem de arar a terra e faze-la produzir a seu tempo são impressionantes, mesmo com a dureza da vida não perderam a ternura. Elas não merecem suportar o jugo ao qual estão expostas. Não merecem conviver o coronelismo com pessoas "cujas terras vão até onde a vista alcança". A situação de negação de direitos alarmante, a ausência do poder público é revoltante. O vento de desigualdade que sopra  no Agreste de Pernambuco ao longo do Planalto da Borborema é de enregelar os ossos.










E só para impressionar, não tão distante assim de Lagoa do Ouro existe a cidade de Garanhuns. Uma cidade do interior nada usual, bem urbanizada, arborizada, lojas de grife aos borbulhões, bares e restaurantes chiques de doer.  A velha dicotomia brasileira também habita o agreste pernambucano. Foi em Garanhuns que conheci um restaurante Argentino, descobri que batom vermelho chama bastante atenção e colhi as provas finais que mordida de amor não doí.


Eu amei o "Chicruta"! O ambiente é agradável, as pessoas são educadas e disponíveis, a comida não é ruim... tudo colabora para bons momentos, exceto talvez o preço, mas bem isso é Garanhuns e o que se pode fazer?!?

Quanto as provas documentais que mordida de amor não dói, olhem e avaliem por si só:


 



Meu obrigada ao Iran, autor dos registros documentais valiosos, um dos melhores maridos de amigas do mundo!


E eu sei que o post já está imenso, escreve-lo foi uma maratona que me consumiu algum tempo, mas não posso deixar termina-lo sem dizer algo sobre sonhos.

Citando Neil Gaiman, creio que "sonhos são esquisitos, idiotas e me apavoram"; detalhes escondidos sobre o futuro, presente, passado e nós mesmo podem ser revelados em sonhos; e as almas das pessoas vez ou outra se cruzam nos sonhos. Quando a gente dorme a gente sabe, quando acorda esquece! Levando isso em conta, acontecimentos como meu encontro com o Rafael soam como se um sonho tivesse cruzado com a realidade. E isso justifica toda a correria, o quase não ter dado tempo, minha pessoa está usando o melhor "look mundo cão", a mordida e os apertos que ele levou de mim, e a foto na qual sorrimos bobamente ter saído embaçada e desfocada.


Ah, o Rafael me deu um livro daqueles que parecem ter sido sonhados e não escritos:


Rafa, que estranho texto o Destino escreveu para nosso encontro ein?!?!
Você é muitoooooo mais chato pessoalmente.
Certamente é por isso que eu te amo, seu pentelho!!!
___________

Esse post faz parte do desafio "12 Lugares" proposto pelo blog "Aceita um leite?"

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Das coisas de 2013 e dos desejos para 2014!

Eu mal acredito, mas é fato: 2013 está chegando ao fim! Ele não foi um ano tão difícil quanto 2012, o ano no qual nada aconteceu, mas também não foi ótimo como eu esperava que tivesse sido. Na verdade, coisas ocorreram em 2013, mas eu não ocorri, não aconteci como esperava, não dei um passo a frente, na verdade tenho a impressão que em 2013 dei um passo atrás em minha vida.

É duro admitir isso, mas se não der para admitir esse tipo de coisa em um blog pessoal onde mais vou admitir? Ao menos posso dizer: no próximo ano vou tentar mais e melhor, fazer o possível, me esforçar e tentar acontecer.

No mais, deixando as divagações com tendencia a melancolia extrema [mimimimi] houveram coisas boas em 2013 e é bom lembra-las, sim esse vai ser um post com algumas fotos, porque bem aqui é o meu diário então...

Bem, houve em Janeiro, só para começar, o casamento de Claudineia




Teve o nascimento dos minhas sobrinhas e os chás de bebê (o que significa que 2014 vai ser um ano de muitas festas de 1 ano).

Eu escrevi e defendi uma dissertação.



Colei grau de Mestre em Educação pela UFPE! Bem, não basta um titulo dado por uma federal da vida para ser algo como mestre, minha mãe é muito mais mestre em tudo nessa vida, porém, ainda assim, eu fico feliz por ter realizado esse desejo.


E falando em desejos, também realizei o desejo de conhecer a Mi (Michele Lima) e a Aleska em São Paulo e foi uma das melhores aventuras dessa vida.


E claro, houve um bom desempenho nas atividades pedagógicas na creche, apesar das muitas, muitas, muitas mesmooooooo dificuldades inconfessáveis em uma vitrine como essa. Mas, além do inferno, eu vivi o céu naquela creche esse ano.

Eu e o L.D.

O L. D. é uma criança que conversa... conversa... conversa... conversa muitoooo... mas muito mesmoooooo... Ele costuma dizer que é o Batman, um dia desses ele disse que eu era a Mulher Maravilha "porque a Mulher Maravilha é amiga do Batman tia". Tudo bem que eu preferia ouvir algo como "porque a Mulher Maravilha é bonita tia!", mas o amiga foi infinitamente mais significativo e tem sabor de missão cumprida.

Ah, essa foto foi tirada pelo J. P., ele me atormentou tanto, pediu tanto, me subornou tanto de todas as formas inimagináveis... que eu dei o meu celular para ele brincar... kkk... Olhem só o olhar satisfeito dele...



E claro, houveram os livros. Graças a Deus, que não nos abandona, existem essa coisa maravilhosa chamada literatura. Ela é capaz de enternecer, sacudir, despertar amor, ódio, aflição ou simplesmente me transportar para outro mundo no qual posso organizar ou reoganizar meu mundo caótico.

Segundo o Skoob li 21 livros esse ano, mas como ele excluiu "Passarinha" da Kathryn Erskine, "O momento mágico" do Jeffrey Zaslowda da lista, todos os mangás, HQs e livros infantis, não confio nele. Posso ter lido mais de 21 um livros, certamente li 23.

No entanto, realmente eu não tenho um ritmo desenfreado de leitura tipo 1 livro por semana.



Eu já pensei em fixar metas de leitura ou aderir a desafios literários, mas sempre volto atrás, pois gosto do meu ritmo de leitura meio capenga, lendo milhares de livros ao mesmo tempo, levando um ano para ler um livro e dois dias para ler outros. Olhando para minha lista reduzida de livros lidos percebo que gostei de ler todos eles. E mesmo os que chegaram através de parcerias foram escolhas acertadas.

Se eu fosse destacar 10 entre eles seriam os representados na imagem abaixo:


Como eu passei tantos anos sem conhecer Isaac Asimov? Como a Trudi Canavan conseguiu escrever uma trilogia tão politizada? Como a leitura de "Fale!" e "Passarinha" foram tão capazes de remexer minhas entranhas? Como alguém consegue ser tão hilária quanto a Marian Keys? Como o Hig conseguiu se tornar meu melhor amigo? Como os professores que escrevem os livros didáticos do Brasil igonoram o André Rebouças lindamente? E, por fim, como a Charlote Bronte conseguiu ser uma mulher tão perspicaz sem perder a fé em Deus? #QuestõesExistenciaisProfundas

Ah, quase esqueço, deixo meu obrigada a Irene Moreira da Saleta de Leitura pela parceria, ao Luciano do .Livro pela parceria e pela excelente indicação, e a Michele Lima por ter me indicado e emprestado Melancia.

E por fim 2013 teve um pequeno milagre de Natal... Por um milagre eu ganhei um sorteio lá no blog da Lu Tazinazzo o "Aceita um leite?" e o prêmio chegou bem no dia 24 de Dezembro.


Enfim, que em 2014 Deus me der força para continuar testemunhando a felicidade de minhas amigas, fazer boas viagens, superar meus infernos, viver meu céu e ler meus livros... E desejo o mesmo a todo mundo!

Bons livros, bons filmes, boas festas, muita força para superar as dificuldades e muita luz para vive os momentos bons e faze-los durar uma pequena eternidade. Feliz Ano Novo meus amados e queridos companheiros e companheiras de virtualidade.

domingo, 21 de julho de 2013

Estranho diálogo!

Pois é... 
"Aviso aos navegantes: Quando começo um post com "Pois é" podem ficar cientes que lá vem leseira brava. Então sintam-se avisados."
Pois é, geralmente quem tem o habito de publicar no blog pequenos diálogos curiosos e reveladores com amigas é a Vaneza com Z, mas aconteceu um dialogo comigo que merece um registro para começar a semana rindo.


Tirem suas conclusões companheiros e companheiras de virtualidade e me ajudem a entender o que essa pequena tiradorazinha de onda quis dizer, porque eu até agora eu não consegui decifrar esse enigma kkkkkk...

Boa Semana a todos e todas....

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Um casamento e dois chás de fralda - Uma das madrinhas da noiva!

Eu tenho uma teoria, alimentada por excesso de filmes e livros americanos, de que uma pessoa sabe que anda estabilizada e confortável em uma vida de solteira grau 10.000 quando começa a ser demasiadamente convidada para chás de fralda e casamentos.

Pois é, depois de em menos de dois meses ser comparecido para um casamento e dois chás de fralda eu começo a me convencer que sou uma pessoa orgulhosamente estabilizada em uma vida de solteira e para chegar a perfeição só falta sair de casa e ir morar sozinha.


A parte essa reflexão de inicio de post, eu sou apaixonada por minhas amigas e por meus sobrinhos e sobrinhas então não poderia deixar de registrar aqui esses capítulos de meus vinte e poucos anos. Como eles fazem menção a uma considerável gama de acontecimentos, decidi  contar a história do casamento de Claudineia e Iran do qual eu fui madrinha.

E a proposito, antes que eu fale sobre o casamento de Clau, é bom dizer que essa não vai ser a primeira vez que ela aparece aqui. Clau é a minha amiga ninfa sobre a qual falei em maio do ano passado e também é a amiga que me proibiu de contar de como "Fui a Garanhuns, não fiz nada do que queria fazer, mas ganhei uma coca-cola grátis".

Acompanhei alguns capitulo do namoro e do noivado de Clau, então quando ela decidiu casar achou justo me convidar para ser uma das madrinhas.

Como não sou uma pessoa habituada a me arrumar para ocasiões formais, o casamento de Clau representou uma verdadeira operação de guerra para mim começando pela coisa mais obvia do mundo, alugar o vestido, passando por fazer uma viagem de 4 horas para Garanhuns, até chegar ao dia da festa no qual eu tive que acordar as sete da manhã porque era o único horário disponível na manicure.

O problema é que ninguém me avisou que quando uma das madrinhas da noiva se hospeda na casa na qual a noiva mora ela tem que trabalhar duro e o resultado foi que, enquanto a noiva corria para resolver os detalhes de última hora do casamento, a madrinha aqui teve que receber metade da família do noivo, ir no mercado, colocar o almoço no fogo para uma pequena tropa e lavar pratos estragando as pobres unhas que a fizeram acordar as sete hora da manhã. Se não tivesse sido cômico, divertido e gratificante teria sido trágico.

Na verdade ter ajudado a Clau fez do dia do meu dia de madrinha algo pra lá de inesquecível e fiquei até bonitinha de madrinha. Valeu muito o esforço para está na festa e conhecer a família de Clau inteira, incluindo a sobrinha dela, coisa mais fofa do mundo. Geralmente não me dou muito bem com meninas, mas há exceções.


O casamento da minha amiga ninfa foi perfeito, o vestido dela foi digno de uma ninfa. Feito pela mãos da mãe dela, fez com que aos meus olhos ela parecesse ter saído de um conto de fadas e na hora da valsa eu me sentia olhando o baile da Cinderela do lado de dentro do desenho. Minha amiga estava tão linda que só de lembrar me emociono.


A minha foto não ficou das melhores, mas o sentimento para o qual ela me leva é o melhor do mundo, foi tirada um pouco antes do momento no qual os padrinhos e madrinhas se juntaram a ela na valsa... Nunca tinha dançado nada na vida antes, meu companheiro de valsa foi um par maravilhosamente tolerante, eu só fazia ri e estava embriagada de emoção.

Eu e meu companheiro entrando na Igreja, ficou muito elegante essa imagem!
E como se não fosse suficiente, na hora de jogar o buquê eu quase peguei o danado! Pois é, para minha surpresa o danado veio em minha direção, eu olhava e não acreditava, parecia um delírio sonho...



Aliás, delírio sonho foi o que eu vivi nos 15 milésimos de segundo nos quais o buquê voou para mim e meus dedos chegaram a tocar nas flores. Juro que esses breves milésimos de segundos foram tempo suficiente para que eu me vice toda vestida de noiva correndo em uma praia deserta na direção de um cara empalitosado muito parecido com o Terry Crews (se é que não era o próprio), mas...


Quando eu estava prestes a chegar nele... Catabum... Raquel pegou o buquê e detonou com meu delírio sonho! Se eu não gostasse muito da Raquel, e ela não formasse um par muito fofo com o Rodrigo, eu teria ficado um pouco mais que emocionalmente abalada pela destruição precoce do meu delírio sonho de contento com o lindo Tery Crews! Para ninguém dizer que estou mentindo, deixo a imagem do momento do abraço entre Raquel e Clau, demonstrou bem a alegria dela, acho que foi maior do que o meu desalento...


Ah, o post vai acabando por aqui, mas se vocês pensam que a festa de casamento acabou ai estão enganados... No outro dia ainda houve espaço para mais festa no sítio no qual minha amiga cresceu com direito a um novo bolo, muito mais comilança e chororó dobrado porque se não tivesse muitas lágrimas não poderia ser uma história na qual a Clau é a protagonista e eu sou parte do elenco.


Enfim, o casamento de minha amiga ninfa foi uma das experiências mais significativas desse início de 2013, dessa faze da minha vida, depois dos 25 antes dos 30, e talvez do conjunto dos meus dias. Desejo a ela toda a sorte, felicidade, amor e o mesmo tipo de presença de espirito que fez ela escolher como detalhe do look de casamento um sapato rosa de salto impossível.

sábado, 26 de maio de 2012

Minha amiga ninfa!


Eu vi a Wikipédia essa definição para ninfas:

"Muitas vezes, ninfas compõem o aspecto de variados deuses e deusas... as ninfas seriam fadas sem asas, leves e delicadas... Ninfa deriva do grego nimphe (Νύμφε), que significa "noiva", "velado", "botão de rosa", dentre muitos outros significados. As ninfas são espíritos, habitantes dos lagos e riachos, bosques, florestas, prados e montanhas."

Essa é a definição corriqueira, nós também encontramos uma definição semelhante nos manuais de história e derivativos, mas eu confesso que minha definição de ninfa passa pela minha definição de Claudineia. Pessoa querida, fofa, amiga para qualquer hora, inclusive para as horas de angústias existenciais e dramas mexicanos, minha especialidade néh amiga?!?!


Bem, hoje é o dia de minha amiga ninfa, Claudineia completar mais uma primavera e eu não quis e nem posso deixar de registrar aqui meus votos a ela!

"Amiga, que todos os seus sonhos se realizem, que haja paz em sua casa, que você possa ser feliz, e que mesmo em dias de tempestade você consiga enxergar A luz, que nossa amizade ultrapasse os portões da eternidade."


"Amiga, Deus te revelou a mim
Leva o meu coração contigo
Guarda o meu coração amigo"